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quarta-feira, 9 de abril de 2008

MOVIMENTOS E ANATOMIA

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DEDOS

polegar - primeiro dedo
indicador - 2º dedo
médio – 3º dedo
anular – 4º dedo
mínimo – 5º dedo

SÃO FORMADOS POR FALANGES

- FALANGE PRÓXIMA

- FALANGE MÉDIA

- FALANGE DISTAL

O PRIMEIRO DEDO SÓ POSSUI AS FALANGES:

- PRÓXIMA E

- DISTAL


MOVIMENTOS:

- PINÇA
Quando o primeiro e o segundo dedo tocam-se, nas pontas.

- OPOSIÇÃO
Quando o primeiro dedo toca a ponta de qualquer dos outros dedos, que não o segundo.

MOVIMENTOS FINOS:
São o que chamamos os movimentos que dependem do primeiro dedo (polegar).

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MÃO

MÃO FECHADA: FLEXÃO DOS DEDOS

MÃO ABERTA, DEDOS ESTENDIDOS: EXTENSÃO

OS MÚSCULOS QUE ESTÃO NA PARTE ANTERIOR DA MÃO CHAMAM-SE FLEXORES.

OS MÚSCULOS QUE ESTÃO NA PARTE DA FRENTE DA MÃO CHAMAM-SE EXTENSORES.

PRONAÇÃO: ATO DE GIRAR A PALMA DA MÃO PARA BAIXO (A PALMA DA MÃO FICA PARA BAIXO)

SUPINAÇÃO: ATO DE GIRAR A PALMA DA MÃO PARA CIMA (A PALMA DA MÃO FICA PARA CIMA)

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PUNHO

................OOOO.O....
............←((.(../.)..))→ LATERALIDADE OU LATERALIZAÇÃO
................/.../...... (movimento para os lados)


- FLEXÃO: para baixo

- EXTENSÃO: para trás

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BRAÇO

O BRAÇO LIGA-SE COM O ANTEBRAÇO PELO COTOVELO.

MOVIMENTOS:

- FLEXÃO – DOBRAR

- EXTENSÃO – MOVIMENTO DE EXTENTER

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COTOVELO

.........................OO.................................................................
.....O...................OO................................................................
.........O...................O...............FLEXÃO....................................
.............O................O......................................................................
.................O.............O.....................................................................
.....................O..........O....................................................................
.........................O.......O..................................................................
.............................O....O..................................................................
.................................O..................................................................
...................................................................................................
...................................................................................................
.....O..............................................................................................
.........O..........................................................................................
.............O......................................................................................
.................O..................................................................................
.....................O..............................................................................
.........................O................................EXTENSÃO....................
.............................O......................................................................
.................................O..................................................................
.....................................O..............................................................
.........................................O..........................................................
.............................................O..............................................
.................................................O...................................................
.....................................................O..............................................
.........................................................O...........................................
............................................................OO.....................................
...............................................................OO..................................

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OMBRO

- PARA TRÁS – EXTENSÃO

- PARA A FRENTE – FLEXÃO

- ESTICAR PARA O LADO – ABDUÇÃO

- FECHAR O CORPO - ADUÇÃO

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.....................................oooooooo
....................................O....
..................................O......
................................O........
OO...........................O..........
OOO........................O............
OOOO.....................O..............
OOO..................O................
OO.................O..................
O................O....................
O OOOOOOO → movimento acima do ombro: TENDINITE SUPRA ESPINAL.
(guardar este movimento)


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OSSOS DO CRÂNIO


CRÂNIO
É um conjunto ósseo encéfalo.

Das cinco funções que existem, que nos permitem o relacionamento com o meio, quatro estão aqui: visão, audição, paladar, olfato.

Quando uma criança sofre um trauma crânio-encefálico, o que pode acontecer?
Pode haver laceração, e a pessoa pode morrer.

O cérebro fica mergulhado no estão mergulhados no líquido cérebro-espinal ou LÍQUOR

Trauma na região occipital – pode ficar cego. Porque o centro da visão fica na parte inferior do cérebro.

BASE DO CRÂNIO (nuca) => OCCIPITAL

PONTA DO QUEIXO => MENTO

TOPO DA CABEÇA, NA PARTE DE TRÁS => PARIETAIS

MOLEIRA
Não é calcificada. Chamada FONTANELAS.
Pelas fontanelas dá para saber a idade da criança: se tem ou não menos de dois anos de idade.
Porque calcifica aos dois anos.
O cérebro cresce até os dois anos. Se calcificasse antes, o médico teria que abrir.


DESPROPORÃO CÉFALO-PÉLVICA
Quando a medida da cabeça da criança não passa pela abertura da mãe. É, então, preciso usar o fórceps.

EIXO DOS OMBROS
Às vezes, é um pouco grande. Como resolver? O médico quebra as clavículas, com um pequenino aperto (movimento pinça). Daí, a criança passa com facilidade.

DEMÊNCIA
Existe uma causa orgânica para a alteração da personalidade.

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O SISTEMA NERVOSO CENTRAL HUMANO
O cérebro e a medula espinhal estão protegidos por ossos da calota craniana e envolvidos por três camadas de tecido conjuntivo: as meninges. Além disto, estão mergulhados no líquido cérebro-espinal ou líquor. O líquor protege o cérebro contra injúria mecânica e é secretado pelos plexos coróides. As meninges são a dura-máter, a araquinóide e a pia-máter.
- Dura-máter: é a mais externa, mais espessa e resistente. Adere aos ossos do crânio. A dura-máter emite prolongamentos que se interpõem entre as diversas partes do encéfalo.
- Araquinóide: é delicada e transparente; entre a araquinóide e a pia-máter temos o espaço subaraquinóideo, onde circula o líquido cefalorraquidiano.
- Pia-máter: é extremamente delicada, aderindo à superfície do encéfalo e da medula, penetrando em todas as suas depressões e sulcos. Ela forma prolongamentos ricos em vasos, que são denominados de plexos coróides (secretam o líquor), que penetram nas cavidades ventriculares.
A medula espinhal é um "cilindro" que emerge da base do cérebro e se estende para baixo até os quadris. Sua função é:
1 - controlar atividades reflexas do organismo;
2 - transmitir mensagens de ida e volta para o cérebro através dos tratos nervosos ascendentes e descendentes. Numa secção transversal, a medula espinhal apresenta um canal central rodeado por uma área de substância cinzenta, parecendo uma borboleta, que consiste principalmente de corpos celulares nervosos e dendritos. Esta é rodeada por substância branca, composta principalmente por axônios mielinizados.
O cérebro possui 25 bilhões de neurônios, interconectados, o que torna muito difícil o estudo dos circuitos neurais que governam a fisiologia e o comportamento. As células nervosas requerem suprimento constante de glicose e oxigênio. O cérebro é dividido em hemisfério direito e esquerdo, os quais funcionalmente podem ser divididos em:
1 - área sensorial, que recebe sinais dos órgãos do sentido.
2 - área motora, que controla movimentos voluntários.
3 - área de associação, que liga a área sensorial e a área motora, sendo responsável pelo pensamento, aprendizado, inteligência, habilidade na linguagem, memória, julgamento e personalidade.

(fonte: biologia.ifsc.usp.br)

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PROCESSO INFLAMATÓRIO

PROCESSO INFLAMATÓRIO


Sufixo –ite = processo inflamatório


O QUE É?
Hipócrates descobriu.
Para identificá-lo, submete o caso a quatro características:
- tumor
- calor
- rubor
- dor

O processo inflamatório é sempre um processo de defesa do corpo.
Se não tiver mais defesa, haverá a falência múltipla do corpo.



ILHABELA
Quem pica é a fêmea do mosquito.

PICADA DE BORRACHUDO
- vermelhidão (rubor)
- prurido (coceira – é o primeiro nível da dor
- calor – febre no local
- tumor – o edema (o crescimento no local

VERMELHIDÃO
O que o corpo busca neutralizar é a presença do agente agressor.
Há uma vasodilatação, naquela região.

Neste caso, o agente agressor é um ELEMENTO QUÍMICO.



PODE SER DE NATUREZA FÍSICA:
- ruído
- atrito
- radiação solar


Pode ocasionar uma DOENÇA DO TRABALHO:
Tumor vasocircular (melamia).
O processo inflamatório, DESAPARECIDA A CAUSA, tende a desaparecer.


ATRITO
Tendinite – no punho, extensores.

Se não for afastado do trabalho, pode ter seqüelas – o músculo romper.


Fazer:
Exame ultrassom.
O ultrassom só presta para identificar problemas na parte mole. Para a parte óssea, não. É barato. O próprio advogado DEVE pedir para o cliente fazer. Não vai tratar, mas apenas documentar a peça.


QUEIMADURA DE SOL
- calor
- tumor
- rubor
- dor

AGENTE BIOLÓGICO
Transplante – o organismo REJEITA o órgão. Ocorre a REJEIÇÃO.


RUPTURA HIMENAL
O processo inflamatório dura apenas ONZE DIAS. Por isso, era esse o prazo para a anulação do casamento com mulher que não fosse virgem.



INFECÇÃO
EXTERIOR
Impactos, de tempos em tempos.
Há 65 milhões de anos, um meteoro atingiu o Golfo do México. Extinguiu os dinossauros, que viveram 200 milhões de anos.
A escala evolutiva do homem se inicia nos Hominídeos, com mais de quatro milhões de anos.
Em 2006, um pedaço de rocha passou perto de nosso planeta.
Em 2029, haverá outro, que também passará perto.


PESTE NEGRA

FEBRE ESPANHORA – 1929

GRIPE AVIÁRIA
Está sendo estudado.
Não passa para o ser humano com facilidade.

PRINCÍPIO DA VIDA

CONTRA BACTÉRIAS – antibiótico. A primeira foi a penicilina.

MECANISMO DE RESISTÊNCIA
Quando ela tenta se defender (a bactéria).

VIRUS
Os vírus passam pelo processo de MUTAÇÃO.

SÍFILIS

Aprendem a se defender.


INFECÇÃO HOSPITALAR
No ambiente hospitalar, as bactérias são diferentes.

COSMOPOLITAS
São as bactérias que vivem aqui fora.

OMS
Devemos aceitar, no máximo, 5% de infecção hospitalar.

PSEUDOMONAS E STAPILOCOCOS
São resistentes a quase tudo.

Há, na humanidade, a preocupação com o risco biológico.
Se admite a infecção hospitalar, mesmo se no pós hospitalar, desde que comprovado o nexo.

IMPACTO AMBIENTAL
Porque o homem invade as áreas onde o vírus vivia quieto.

HANTAVIRUS E O EBOLA
São dois exemplos do impacto ambiental.
O hantavirus, no Vietnã.

PROSTIDIUM BOTULINO
Um copo em uma caixa d’água: quem beber, morre.

Os cientistas tomam o vírus e o atacam.

COMPARATIVO:
VIRUS X BACTÉRIA
A bactéria seria do tamanho de uma sala de aula, e o vírus, de um confete.



Contratar para caixa do banco alguém que já foi acometido de crise de stress.

Podemos ter, às vezes, sobreposição de conceitos.

Há dois tipos de benefícios previdenciários:
B31 – o INSS faz papel de previdência – por DOENÇA COMUM
B91 – o INSS faz papel de SECURITÁRIO – ACIDENTES/DOENÇAS relacionados ao TRABALHO.

VANTAGENS DO B91 EM RELAÇÃO AO B31:

B91
Estabilidade – tempo = 1 ano
Conta para efeitos de aposentadoria
Conta para efeitos de FGTS
Empresa pode ser responsabilizada pelo acidente/doença

B31
Estabilidade – tempo = não há
Não conta para efeitos de aposentadoria
Não conta para efeitos de FGTS
Empresa não pode ser responsabilizada pelo acidente/doença

TERMOS TÉCNICOS

prurido - é a coceira. O primeiro nível da dor.

região glútea - bunda

saco escrotal

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, conhecido como NR-7, visa a prevenção da Saúde do Trabalhador.Principais Esclarecimentos da Medicina do Trabalho

O que é PCMSO?
É o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, conhecido como NR7,
sua implantação visa a prevenção da Saúde do Trabalhador.

O que são exames clínicos e complementares?
Os exames clínicos ou avaliação médica são aqueles realizados pelo médico no consultório e os exames complementares são os realizados em laboratórios, ou por outros profissionais, com o objetivo de prevenir doenças ocupacionais.

Esclarecimentos quanto aos exames complementares?
Exames complementares são todos os exames que exigem equipamentos específicos e que são realizados para complementar o atendimento médico - Exemplo: Audiometrias, exames de sangue, urina, etc.

Atividades previstas para o PCMSO
Avaliação Médica Admissional; Avaliação Médica Periódica; Avaliação Médica por Mudança de Função; Avaliação Médica para o Retorno ao Trabalho; Avaliação Médica Demissional; Fornecimento de Atestados de Saúde Ocupacional (ASO); Relatórios Estatistícos; Arquivos de Exames.
Propicia qualidade de vida aos seus colaboradores;Conforto e a saúde no trabalho são comprovadamente fatores de produtividade. Os custos com ausências por doenças e suas implicações previdenciárias e legais são muito maiores que o investimento nos programas de segurança e saúde no trabalho determinados pela legislação.
Esta portaria veio para completar a lei n. 6514, criando as Normas Regulamentadoras, relativas à segurança e medicina do trabalho, que são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas, que possuam empregos regidos pelo Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Propicia qualidade de vida aos seus colaboradores; Conforto e a saúde no trabalho são comprovadamente fatores de produtividade. Os custos com ausências por doenças e suas implicações previdenciárias e legais são muito maiores que o investimento nos programas de segurança e saúde no trabalho determinados pela legislação.
Previne indenizações trabalhistas, em grande parte, milionárias;
Previne os dirigentes da empresa, como pessoa física, da sua responsabilidade criminal, bem como a empresa de sua responsabilidade civil, no caso de ação judicial;
As ações judiciais por doença ocupacional, em geral requerem vultuosas indenizações, podendo comprometer significativas, ente a saúde financeira da empresa, sem contar os múltiplos aborrecimentos e a tendência da multiplicação destes feitos judiciais num mesmo local de trabalho.

fonte: geocities

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO

15/09/2005



O PCMSO é um programa que especifica procedimentos e condutas a serem adotadas pelas empresas em função dos riscos aos quais os empregados se expõem no ambiente de trabalho. Seu objetivo é prevenir, detectar precocemente, monitorar e controlar possíveis danos à saúde do empregado. Implementar o PCMSO é importante sobretudo para cumprir a legislação em vigor. Além disso, você pode estar prevenindo possíveis conseqüências jurídicas decorrentes do aparecimento de doenças ocupacionais, como processos cíveis, criminais e previdenciários.

O médico do trabalho, fará o reconhecimento prévio dos riscos ocupacionais existentes na empresa em função das atividades desenvolvidas. O PCMSO deve estar articulado com todas as normas regulamentadoras , principalmente a NR-9 (PPRA).
Todas as empresas que possuam empregados, independente do tamanho e grau de risco, desde que regidos pela CLT são obrigadas a implantar o PCMSO. Excluem-se desta obrigatoriedade de indicar médico coordenador deste Programa as Empresas:

* Grau de Risco 1 e 2 (conforme NR-04) que possuam até 25(vinte e cinco) funcionários.

* Grau de Risco 3 e 4 com até 10 funcionários.

* Empresas de Grau de Risco 1 e 2 que possuam 25 (vinte e cinco) a 50(cinqüenta ) funcionários, poderão estar desobrigadas de indicar Médico Coordenador, desde que essa deliberação seja concedida através de negociação coletiva.

* Empresas de Grau de Risco 3 e 4 que possuam 10(dez) a 20(vinte) funcionários poderão estar desobrigados de indicar médico coordenador, desde que essa deliberação seja concedida através de negociação coletiva.

O Ministério do Trabalho através da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho entende que " todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no artigo 168 da CLT, está respaldada na convenção 161 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, respeitando princípios éticos morais e técnicos ".

A responsabilidade pela implementação desse Programa é única e total do Empregador, devendo ainda zelar pela sua eficácia e custear despesas, além de indicar médico do trabalho para coordenar a execução do mesmo.

No caso dos trabalhadores temporários o empregador responsável pelo PCMSO é a Empresa contratada para fornecer mão de obra temporária.


ESTRUTURA


- Identificação da empresa (razão social; CNPJ; ramo de atividade e grau de risco (NR4); nº de funcionários, turnos de trabalho, etc.)

- Definição dos riscos ambientais ( avaliação sensitiva; mapa de risco; avaliação ambiental, etc.)


- Programação técnica ( exames clínicos; exames de apoio diagnóstico com base nos riscos detectados.)


- Avaliações especiais ( ações preventivas em doenças não ocupacionais.)


- Tabulação de dados (relatório anual e avaliações epidemiológicas.)


DESENVOLVIMENTO

- Avaliação sensitiva do ambiente

* Visita à empresa para a análise do processo produtivo.

* Estudo profissiográfico em todos os setores da empresa, para reconhecimento dos riscos de possíveis agravos a saúde.

* Riscos físicos ( ruído, calor, frio, radiações )

* Riscos químicos ( solventes, produtos químicos )

* Riscos biológicos ( bactérias, fungos, vírus )

* Atitudes antiergonômicas (erros posturais.) *


- Exames médicos

* Tipos (admissional, periódico, retorno ao trabalho, mudança de função, demissional.)

* Conteúdo (avaliação clínica, exames complementares.)

* Periodicidade (variável de acordo com o grau de risco.)


- Programação técnica de exames complementares

* Indicação de procedimentos médicos e de auxilio diagnóstico de acordo com os riscos existentes.

* Exemplos:
Ruído--------------------Audiometria,
Poeira mineral------- ----Raio X de tórax.
Radiação ionizante-------Hemograma.
Chumbo Plumbemia.
Fumos plásticos----------Espirometria.

* Observação: não colocar riscos genéricos (ex: stress.)

- Atestado de saúde ocupacional (A.S.O.)

* Em duas vias ( uma para o trabalhador outra para a empresa ) e deve conter (identificação, riscos
ocupacionais específicos, procedimentos médicos realizados, aptidão para o trabalho, nome do
examinador e do coordenador.


- Tabulação de dados

* Prontuário Médico: de responsabilidade do coordenador (manter por 20 anos ).

* Informações de sigilo garantido (Código de Ética Médica).

* Estes dados geram um relatório anual que deve ser apreciado pela CIPA da empresa e possibilita ao
coordenador um plano de trabalho para o próximo ano.

AÇÕES DE SAÚDE

* Ações decorrentes dos levantamentos epidemiológicos realizados pelo relatório anual.

* Palestras (alcoolismo, tabagismo, hipertensão, diabetes, DST/AIDS, doenças oculares, etc.).




fonte: sesi

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

01/06/2005

A Norma Regulamentadora - NR9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) que visa a preservação de saúde e de integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

O PPRA faz parte de um conjunto de medidas mais amplas, contidas nas demais Normas Regulamentadoras, porém articula-se, principalmente com a NR-07,ou seja, Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e de Prevenção de Perdas Auditivas (PPPA).

Através do PPRA pode ser conseguido a diminuição de perdas decorrentes de:
- afastamento por acidentes do trabalho;
- afastamento por doenças ocupacionais;
- estabilidade funcional;
- atuação de sindicatos e fiscais da DRT;
- processos trabalhistas cíveis.


Vantagens:

previne os acidentes de trabalho;

redução da perda de material e de pessoal;

ganho na otimização dos custos;

diminui os gastos com saúde;

aumento da qualidade, produtividade e competitividade.


O principal objetivo do PPRA é fazer da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais uma forma de eliminar ou minimizar os riscos para os trabalhadores e terceirizados, melhorando o desempenho dos negócios e auxiliando as organizações em geral estabelecendo uma imagem responsável da empresa perante o mercado.

Para o desenvolvimento do PPRA deve ser feito uma abordagem com a finalidade de aplicar técnicas de higiene e segurança ocupacional com recursos disponíveis definindo, assim, uma política com a direção da empresa, atribuindo responsabilidades e integrando o Serviço de Segurança e Saúde do Trabalhado em toda organização procurando envolver e comprometer os trabalhadores através de documentações, realizando treinamento em serviços especializados.


A RESPONSABILIDADE pela elaboração e implementação deste Programa é única e total do Empregador, devendo ainda zelar pela sua eficácia, sendo sua profundidade e abrangência dependentes das características, dos riscos e das necessidades de controle.

Responsabilidades do Empregador:

- Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição;

Responsabilidade dos trabalhadores:

- Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;

- Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;

- Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:

- Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;

- Estratégia e metodologia de ação;

- Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;

- Periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.

Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.

O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais.

O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5,sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão

O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.

O cronograma deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA.


ETAPAS

O PPRA deverá incluir:

a) A antecipação e reconhecimento dos riscos;

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

e) Monitoramento da exposição aos riscos;

f) Registro e divulgação dos dados.


fonte: sesi

PPRA - As perguntas mais frequentes e as respostas mais adequadas

Segurança e Saúde no Trabalho
PPRA - As perguntas mais frequentes e as respostas mais adequadas


* O termo FAQ vem de Frequently Asked Questions, e está sendo usado aqui por ser uma expressão muito comum na Internet, para designar páginas de perguntas e respostas, mesmo em português. Traduzindo livremente, eu chamo as faq´s de Perguntas Mais Frequentes. Este trabalho foi idealizado e realizado pelo Engenheiro de Segurança Ricardo Pereira de Mattos.



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1) Afinal, o que é PPRA ?
R: PPRA é a sigla de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Esse programa está estabelecido em uma das Normas Regulamentadoras (NR-9) da CLT- Consolidação das Leis Trabalhistas, sendo a sua redação inicial dada pela Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994, da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho.

2) Qual o objetivo do PPRA ?
R: Estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores frente aos riscos dos ambientes de trabalho.

3) Quais são os riscos ambientais ?
R: Para efeitos do PPRA, os riscos ambientais são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores.

4) Na prática, que agentes de riscos são esses ?
R: Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e radiações não ionizantes.
Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, absorvidos pelo organismo humano por via respiratória, através da pele ou por ingestão.
Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

5) Quem está obrigado a fazer o PPRA ?
R: A elaboração e implementação do PPRA é obrigatória para todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Não importa, nesse caso, o grau de risco ou a quantidade de empregados. Assim, tanto um condomínio, uma loja ou uma planta industrial, todos estão obrigados a ter um PPRA, cada um com sua característica e complexidade diferentes.

6) Quem deve elaborar o PPRA ?
R: A princípio o próprio Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SEESMT da empresa ou instituição. Caso o empregador esteja desobrigado pela legislação de manter um serviço próprio , ele deverá contratar uma empresa ou profissional para elaborar, implementar, acompanhar e avaliar o PPRA. A Norma Regulamentadora não especifica qual é o profisional, porém as atribuições estabelecidas para a gerência do PPRA nos mostram que ele deverá estar sob a coordenação de um Engenheiro de Segurança do Trabalho ou de um Técnico de Segurança do Trabalho, dependendo das características da empresa ou estabelecimento (As atribuições dos Engenheiros de Segurança do Trabalho estão na Resolução nº359 do CONFEA, de 31 de julho de 1991).

7) A CIPA pode elaborar o PPRA ?
R: Não. A CIPA pode e deve participar da elaboração do PPRA, discutindo-o em suas reuniões, propondo idéias e auxiliando na sua implementação. Entretanto, o PPRA é uma obrigação legal do empregador e por isso deve ser de sua iniciativa e responsabilidade direta.

8) O PPRA se resume a um documento que deverá ser apresentado à fiscalização do Ministério do Trabalho ?
R: Não. O PPRA é um programa de ação contínua, não é apenas um documento. O documento-base, previsto na estrutura do PPRA, e que deve estar à disposição da fiscalização, é um roteiro das ações a serem empreeendidas para atingir as metas do Programa. Em resumo, se houver um excelente documento-base mas as medidas não estiverem sendo implementadas e avaliadas, o PPRA, na verdade, não existirá.

9) O que deve ser feito primeiro, o PPRA ou o PCMSO ?
R: Sendo programas de caráter permanente, eles devem coexistir nas empresas e instituições, com as fases de implementação articuladas. No primeiro ano, entretanto, o PPRA deverá estar na frente para servir de subsídio ao PCMSO. Observe a "letra da lei": NR-7, ítem 7.2.4 - O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR."

10) O PPRA e o PCMSO abrangem todas as exigências legais e garantem a segurança e saúde dos trabalhadores ?
R: Não, de forma alguma. Veja, de novo, a "letra da lei": NR-9, ítem 9.1.3 - O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7."

As Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho estão disponíveis na página oficial do Ministério do Trabalho e Emprego, que está no seguinte endereço: http://www.mte.gov.br





elaborada pelo Engenheiro de Segurança Ricardo Pereira de Mattos

PPRA - Programa de Prevenção de riscos Ambientais

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ou PPRA é um programa estabelecido pela Norma Regulamentadora NR-9, da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho.

Este programa tem por objetivo, definir uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos riscos existentes nos ambientes de trabalho.

A legislação de segurança do trabalho brasileira considera como riscos ambientais, agentes físicos, químicos e biológicos. Para que sejam considerados fatores de riscos ambientais estes agentes precisam estar presentes no ambiente de trabalho em determinadas concentrações ou intensidade, e o tempo máximo de exposição do trabalhador a eles é determinado por limites pré estabelecidos.

Agentes de Risco

Agentes físicos - são aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser:

Ruído e vibrações;
Pressões anormais em relação a pressão atmosférica;
Temperaturas extremas ( altas e baixas);
Radiações ionizantes e radiações não ionizantes.
Agentes químicos são aquelas decorrentes da manipulação e processamento de matérias primas e destacam-se:

Poeiras e fumos;
Névoas e neblinas;
Gases e vapores.

Agentes biológicos são aqueles oriundos da manipulação, transformação e modificação de seres vivos microscópicos, dentre eles:

Genes, bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, e outros.

Objetivos do programa (PPRA)



O objetivo primordial e final é evitar acidentes que possam vir a causar danos à saúde do trabalhador, entretanto existem objetivos intermediários que assegurarão a consecução da meta final.



Objetivos intermediários:

Criar mentalidade preventiva em trabalhadores e empresários.
Reduzir ou eliminar improvisações e a "criatividade do jeitinho".
Promover a conscientização em relação a riscos e agentes existentes no ambiente do trabalho.
Desenvolver uma metodologia de abordagem e análise das diferentes situações ( presente e futuras) do ambiente do trabalho.
Treinar e educar trabalhadores para a utilização da metodologia.

Metodologia



O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:

Antecipação e reconhecimento dos riscos;
Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
Monitoramento da exposição aos riscos;
Registro e divulgação dos dados.
Obrigatoriedade da implementação do PPRA



A Legislação é muito ampla em relação ao PPRA, as atividades e o número de estabelecimentos sujeitos a implementação deste programa são tão grandes que torna impossível a ação da fiscalização e em decorrência disto muitas empresas simplesmente ignoram a obrigatoriedade do mesmo.



A lei define que todos empregadores e instituições que admitem trabalhadores como empregados são obrigadas a implementar o PPRA.



Em outras palavras, isto significa que praticamente toda atividade laboral onde haja vinculo empregatício está obrigada a implementar o programa ou seja : indústrias; fornecedores de serviços; hotéis; condomínios; drogarias; escolas; supermercados; hospitais; clubes; transportadoras; magazines etc.


Aqueles que não cumprirem as exigências desta norma estarão sujeitos a penalidades que variam de multas e até interdições.



Evidentemente que o PPRA tem de ser desenvolvido especificamente para cada tipo de atividade, sendo assim, torna-se claro que o programa de uma drogaria deve diferir do programa de uma indústria química.



Fundamentalmente o PPRA visa preservar a saúde e a integridade dos trabalhadores por meio da prevenção de riscos, e isto significa:

antecipar; reconhecer; avaliar e controlar
riscos existentes e que venham a ser introduzidos no ambiente do trabalho.



Opções de implementação do programa



Para uma grande indústria que possui um organizado Serviço Especializado de Segurança, a elaboração do programa não constitui nenhum problema, para um supermercado ou uma oficina de médio porte, que por lei não necessitam manter um SESMT, isto poderá vir a ser um problema.



As opções para elaboração, desenvolvimento, implementação do PPRA são :

Empresas com SESMT - neste caso o pessoal especializado do SESMT será responsável pelas diversas etapas do programa em conjunto com a direção da empresa.
Empresas que não possuem SESMT - nesta situação a empresa deverá contratar uma firma especializada ou um Engenheiro de Segurança do Trabalho para desenvolvimento das diversas etapas do programa em conjunto com a direção da empresa.
Precauções e cuidados



A principal preocupação é evitar que o programa transforme-se no principal objetivo e a proteção ao trabalhador transforme-se em um objetivo secundário.



Muitas empresas conseguem medir a presença de algum agente em partes por bilhão (ppb) e utilizam sofisticados programas de computador para reportar tais medidas, entretanto não evitam e não conseguem evitar que seus trabalhadores sofram danos a saúde.



Algumas empresas de pequeno e médio porte, não possuindo pessoas especializadas em seus quadros, contratam serviços de terceiros que aproveitam a oportunidade para vender sofisticações tecnológicas úteis para algumas situações e absolutamente desnecessárias para outras (algo como utilizar uma tomografia computadorizada para diagnosticar unha encravada).



O PPRA é um instrumento dinâmico que visa proteger a saúde do trabalhador e, portanto deve ser simples pratico, objetivo e acima de tudo facilmente compreendido e utilizado.





fonte: www.bauru.unesp.br

TEORIA DE MASLOW OU MOTIVACIONAL

MASLOW - 1957


HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS


TOPO - REALIZAÇÃO PESSOAL
PENÚLTIMA ETAPA – ESTIMA/STATUS – conquistar, respeito dos outros, etc.
ANTEPENÚLTIMA ETAPA – AFETOS SOCIAIS – amizade, família.
ANTERIOR – SEGURANÇA – do corpo, da família
PRIMEIRA ETAPA – NECESSIDADES FISIOLÓGICAS – respirar, comer, dormir, conforto (casa: higiene, espaço, abrigo)


O que nos diz a pirâmide de Maslow?
Cada país tem a sua pirâmide.
Na Suécia, a sua pirâmide é com o vértice para baixo.
Somente com o preenchimento das duas primeiras camadas (necessidades fisiológicas e segurança) temos a possibilidade de partir para a terceira faixa.

Na segunda faixa (segurança) temos, como exemplo, estabilidade no emprego.

NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
Rede de esgoto, uma moradia higiênica. É conveniente manter este status quo, porque troca-se por votos.

PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Participa de uma comunidade, opina.

O HOMEM PERIGOSO NÃO É AQUELE QUE ANDA ARMADO, MAS O QUE PENSA. ESTE REIVINDICA, QUESTIONA.

A empresa não é boazinha quando dá um plano de saúde, refeição.
A relação é de interesses.
E não há nada de mal nisso.
O mesmo quando o empregado cobra o PPRA e o PPMSO.

Não há relação, no trabalho, da bondade, mas ações voltadas para a eficiência.

Machiavel – O príncipe

Becharia – Dos delitos e das penas

Roubar pão – crime famélico – estado de necessidade – excludente de ilicitude

SEGURANÇA – medo – de ser assaltado, de perder o emprego.

HISTÓRIA NATURAL DE UMA DOENÇA

(*) ou morte ou seqüela ou retorna à higidez


DOENTE (horizonte clínico)
_________________________________________________________________

HIGIDEZ

(H) agente agressor

Meio ambiente



Todos nós devemos ter por meta estar abaixo desta linha. Abaixo representa saúde. Acima, doente.
Durante todo o dia, estamos, no meio ambiente, em contato com o agente agressor.
Desse contato, pode-se passar do estado de higidez (saúde) para o de doente, com a ultrapassagem do horizonte clínico.
Nesse caso, pode ocorrer uma das três situações:
- morte,
- seqüela ou
- o retorno ao estado de higidez.

Cada R$ 1,00 aplicado abaixo da linha economiza R$ 5,00 acima da linha.

ABAIXO
Medidas primárias ou preventivas

ACIMA
Medidas secundárias ou curativas

PPRA e PCMSO
É matéria para a prova.

CIPA
O PCMSO – faz-se o exame médico na admissão, no exame periódico, quando retorna, quando é promovido. O médico é obrigado, conforme a função que o indivíduo vai desempenhar, a exigir exames complementares.

Se vai trabalhar na cozinha:
- raio X do tórax
- hemograma
- parasitológico.

Se vai carregar peso:
- raio X da coluna
- ultrassom das articulações.

AUDIOMETRIA
Para quem vai trabalhar com ruído.

Pode-se mentir no exame médico: o empregado não é obrigado a dizer a verdade.

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO
A vida existe para ser vivida, não adiada.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

COMO NASCEU ESTE BLOG?

Cursei, de 2004 a 2008, a graduação em Direito na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Registrava tudo o que os professores diziam – absolutamente tudo, incluindo piadas, indicações de livros e comentários (bons ou maus). Por essa razão, eram as anotações bastante procuradas.

Entretanto (e sempre existe um entretanto), escrevia no verso de folhas de rascunho, soltas e numeradas no canto superior direito, sem pautas, com abreviações terríveis e garranchos horrorosos que não consigo entender até hoje como pudessem ser decifradas senão por mim.

Para me organizar, digitava os apontamentos no dia seguinte, em um português sofrível –deveria inscrever sic, sic, sic, a cada meia página, porque os erros falados eram reproduzidos, quando não observados na oportunidade em que passava a limpo as matérias -, em virtude da falta de tempo, dado que cumulei o curso com o trabalho e, nos últimos anos, também estagiei.

Em julho de 2007 iniciei minhas postagens, a princípio no blog tudodireito. A transcrição de todas as matérias, postadas em um mesmo espaço, dificultava, sobremaneira, o acompanhamento das aulas.

Assim, criei, ao sabor do vento, mais e mais blogs: Anotações – Direito Administrativo, Pesquisas – Direito Administrativo; Anotações – Direito Constitucional I e II, Pesquisas – Direito Constitucional, Gramática e Questões Vernáculas e por aí vai, segundo as matérias da grade curricular (podem ser acompanhados no meu perfil completo).

Em novembro de 2007 iniciei a postagem de poemas, crônicas e artigos jurídicos noRecanto das Letras. Seguiram-se artigos jurídicos publicados noJurisway, no Jus Navigandi e mais poesias, na Sociedade dos Poetas Advogados.

Tomei gosto pela coisa e publiquei cursos e palestras a que assistia. Todos estão publicados, também, neste espaço.

Chegaram cartas (pelo correio) e postagens, em avalanche, com perguntas e agradecimentos. Meu mundo crescia, na medida em que passava a travar amizade com alunos de outras faculdades, advogados e escritores, do Brasil, da América e de além-mar.

Graças aos apontamentos, conseguia ultrapassar com facilidade, todos os anos, as médias exigidas para não me submeter aos exames finais. Não é coisa fácil, vez que a exigência para a aprovação antecipada é a média sete.

Bem, muitos daqueles que acompanharam os blogs também se salvaram dos exames e, assim como eu, passaram de primeira no temível exame da OAB, o primeiro de 2009 (mais espinhoso do que o exame atual). Tão mal-afamada prova revelou-se fácil, pois passei – assim como muitos colegas e amigos – com nota acima da necessária (além de sete, a mesma exigida pela faculdade para que nos eximíssemos dos exames finais) tanto na primeira fase como na segunda fases.

O mérito por cada vitória, por evidente, não é meu ou dos blogs: cada um é responsável por suas conquistas e a faculdade é de primeira linha, excelente. Todavia, fico feliz por ajudar e a felicidade é maior quando percebo que amigos tão caros estão presentes, são agradecidos (Lucia Helena Aparecida Rissi (minha sempre e querida amiga, a primeira da fila), João Mariano do Prado Filho e Silas Mariano dos Santos (adoráveis amigos guardados no coração), Renata Langone Marques (companheira, parceira de crônicas), Vinicius D´Agostini Y Pablos (rapaz de ouro, educado, gentil, amigo, inteligente, generoso: um cavalheiro), Sergio Tellini (presente, hábil, prático, inteligente), José Aparecido de Almeida (prezado por toda a turma, uma figura), entre tantos amigos inesquecíveis. Muitos deles contribuíram para as postagens, inclusive com narrativas para novas crônicas, publicadas no Recanto das Letras ou aqui, em“Causos”: colegas, amigos, professores, estagiando no Poupatempo, servindo no Judiciário.

Também me impulsionaram os professores, seja quando se descobriam em alguma postagem, com comentários abonadores, seja pela curiosidade de saber como suas aulas seriam traduzidas (naturalmente os comentários jocosos não estão incluídos nas anotações de sala de aula, pois foram ou descartados ou apartados para a publicação em crônicas).

O bonde anda: esta é muito velha. A fila anda cai melhor. Estudos e cursos vão passando. Ficaram lá atrás as aulas de Contabilidade, Economia e Arquitetura. Vieram, desta feita, os cursos de pós do professor Damásio e da Gama Filho, ainda mais palestras e cursos de curta duração, que ao todo somam algumas centenas, sempre atualizados, além da participação no Fórum, do Jus Navigandi.

O material é tanto e o tempo, tão pouco. Multiplico o tempo disponível para tornar possível o que seria quase impossível. Por gosto, para ajudar novos colegas, sejam estudantes de Direito, sejam advogados ou a quem mais servir.

Esteja servido, pois: comente, critique, pergunte. Será sempre bem-vindo.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches