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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

SEXOLOGIA FORENSE - CONTEXTUALIZAÇÃO - NÚCLEO FAMILIAR

SEXOLOGIA FORENSE


IMPORTÂNCIA: CONTEXTUALIZAÇÃO

Se olharmos a história conhecida dos homens, que tem não mais de sete mil anos, dentro da escala animal é um fato inédito.
Quando um filhote de girafa nasce, cai da altura de um metro e já fica em pé, mama e já está andando. Isso em uma hora.
O ser humano é dependente. E deu certo.
Por quê? Pelo surgimento de uma estrutura chamada FAMÍLIA.
A família é um paradigma das possibilidades da evolução humana.
Se voltarmos há sete mil anos, pouco mais, quando a mãe tivesse seu filhote e saísse para buscar alimentos, seria presa fácil.
A natureza CONGELA o interesse sexual.
Esse aspecto é congelado até os dias de hoje.

NÚCLEO FAMILIAR:
Surge com o CONGELAMENTO do interesse sexual feminino, que além da perpetuação da espécie, também buscará a satisfação da libido.
A família fundamenta a mudança de hábito.
O homem deixa de ser nômade, experimenta a agricultura e a criação de gado, e desta forma surgem os núcleos sociais, com a distribuição de tarefas.

CICLO HORMONAL DA MULHER
A mulher produz dois hormônios: o estrogênio e a progesterona.
Diferente dos outros animais que somente se acasalam no cio, a mulher permite o sexo em outros períodos.
Com isso, mantém o homem próximo.
Isso favoreceu a formação de núcleos. E outros núcleos juntos.
Por causa da natureza da mulher e porque o ser humano pensa, conseguimos planejar o futuro.
Se não houvesse essa mudança genética, não bastaria a capacidade de pensar.
O que a mulher ganha com isso?
A semiescravidão, perpetuada até a última Grande Guerra.Porque a mulher teve que ir para a linha de montagem e o homem à guerra.
Quando ele voltou, ela não quis sair dali.
Aí vem o segundo grande passo.
Junto com a independência financeira, a mulher passa a poder dispor do seu corpo como ela quer. Porque foi sintetizada a pílula anticoncepcional.
Nosso código civil foi alterado agora.
Independência?
Estamos lutando por isso.
As mulheres estão em maior número em todas as áreas e a qualidade de seu trabalho é melhor.
Coloque junto um rapaz de vinte e três anos e uma garota de vinte e três anos.

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ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO
A vida existe para ser vivida, não adiada.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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COMO NASCEU ESTE BLOG?

Cursei, de 2004 a 2008, a graduação em Direito na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Registrava tudo o que os professores diziam – absolutamente tudo, incluindo piadas, indicações de livros e comentários (bons ou maus). Por essa razão, eram as anotações bastante procuradas.

Entretanto (e sempre existe um entretanto), escrevia no verso de folhas de rascunho, soltas e numeradas no canto superior direito, sem pautas, com abreviações terríveis e garranchos horrorosos que não consigo entender até hoje como pudessem ser decifradas senão por mim.

Para me organizar, digitava os apontamentos no dia seguinte, em um português sofrível –deveria inscrever sic, sic, sic, a cada meia página, porque os erros falados eram reproduzidos, quando não observados na oportunidade em que passava a limpo as matérias -, em virtude da falta de tempo, dado que cumulei o curso com o trabalho e, nos últimos anos, também estagiei.

Em julho de 2007 iniciei minhas postagens, a princípio no blog tudodireito. A transcrição de todas as matérias, postadas em um mesmo espaço, dificultava, sobremaneira, o acompanhamento das aulas.

Assim, criei, ao sabor do vento, mais e mais blogs: Anotações – Direito Administrativo, Pesquisas – Direito Administrativo; Anotações – Direito Constitucional I e II, Pesquisas – Direito Constitucional, Gramática e Questões Vernáculas e por aí vai, segundo as matérias da grade curricular (podem ser acompanhados no meu perfil completo).

Em novembro de 2007 iniciei a postagem de poemas, crônicas e artigos jurídicos noRecanto das Letras. Seguiram-se artigos jurídicos publicados noJurisway, no Jus Navigandi e mais poesias, na Sociedade dos Poetas Advogados.

Tomei gosto pela coisa e publiquei cursos e palestras a que assistia. Todos estão publicados, também, neste espaço.

Chegaram cartas (pelo correio) e postagens, em avalanche, com perguntas e agradecimentos. Meu mundo crescia, na medida em que passava a travar amizade com alunos de outras faculdades, advogados e escritores, do Brasil, da América e de além-mar.

Graças aos apontamentos, conseguia ultrapassar com facilidade, todos os anos, as médias exigidas para não me submeter aos exames finais. Não é coisa fácil, vez que a exigência para a aprovação antecipada é a média sete.

Bem, muitos daqueles que acompanharam os blogs também se salvaram dos exames e, assim como eu, passaram de primeira no temível exame da OAB, o primeiro de 2009 (mais espinhoso do que o exame atual). Tão mal-afamada prova revelou-se fácil, pois passei – assim como muitos colegas e amigos – com nota acima da necessária (além de sete, a mesma exigida pela faculdade para que nos eximíssemos dos exames finais) tanto na primeira fase como na segunda fases.

O mérito por cada vitória, por evidente, não é meu ou dos blogs: cada um é responsável por suas conquistas e a faculdade é de primeira linha, excelente. Todavia, fico feliz por ajudar e a felicidade é maior quando percebo que amigos tão caros estão presentes, são agradecidos (Lucia Helena Aparecida Rissi (minha sempre e querida amiga, a primeira da fila), João Mariano do Prado Filho e Silas Mariano dos Santos (adoráveis amigos guardados no coração), Renata Langone Marques (companheira, parceira de crônicas), Vinicius D´Agostini Y Pablos (rapaz de ouro, educado, gentil, amigo, inteligente, generoso: um cavalheiro), Sergio Tellini (presente, hábil, prático, inteligente), José Aparecido de Almeida (prezado por toda a turma, uma figura), entre tantos amigos inesquecíveis. Muitos deles contribuíram para as postagens, inclusive com narrativas para novas crônicas, publicadas no Recanto das Letras ou aqui, em“Causos”: colegas, amigos, professores, estagiando no Poupatempo, servindo no Judiciário.

Também me impulsionaram os professores, seja quando se descobriam em alguma postagem, com comentários abonadores, seja pela curiosidade de saber como suas aulas seriam traduzidas (naturalmente os comentários jocosos não estão incluídos nas anotações de sala de aula, pois foram ou descartados ou apartados para a publicação em crônicas).

O bonde anda: esta é muito velha. A fila anda cai melhor. Estudos e cursos vão passando. Ficaram lá atrás as aulas de Contabilidade, Economia e Arquitetura. Vieram, desta feita, os cursos de pós do professor Damásio e da Gama Filho, ainda mais palestras e cursos de curta duração, que ao todo somam algumas centenas, sempre atualizados, além da participação no Fórum, do Jus Navigandi.

O material é tanto e o tempo, tão pouco. Multiplico o tempo disponível para tornar possível o que seria quase impossível. Por gosto, para ajudar novos colegas, sejam estudantes de Direito, sejam advogados ou a quem mais servir.

Esteja servido, pois: comente, critique, pergunte. Será sempre bem-vindo.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches